Começo o texto te perguntando: você sabe o que é o capitalismo? Muita gente acredita que o capitalismo seja a grande desgraça do mundo, mas será que esse fato é verídico? Continue com a gente e encontre as respostas.
Capitalismo: Entendendo os fatos…
Com o fim do feudalismo, o inicio do trabalho assalariado e a formação das grandes rotas comerciais ao redor do mundo, o capitalismo surgiu como um sistema econômico onde as pessoas possuíam empresas privadas. Esse modo de economia baseada no livre mercado foi fundamentado em obter lucro.
Defensores de outros sistemas econômicos talvez não conheçam a fundo a história do capitalismo e talvez não saibam que, esse sistema baseado no lucro retirou um grande número de pessoas da extrema pobreza, algo comum até meados de 1800. Para se ter uma ideia, em 1820 cerca de 94% da população mundial vivia na extrema pobreza. Em 1910 o número reduziu para 82%, e em 1950, a taxa já estava em 72%. A redução da extrema pobreza reduziu mais rapidamente entre os anos de 1981 (44,3%) e 2015 (9,6%). Porém, houve também um aumento no distanciamento entre ricos e pobres durante os anos de 1990 até 2010.
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Fatos sobre o capitalismo que talvez você não sabia
- A expectativa média de vida no mundo de uma pessoa em 1900 era de 31 anos. Hoje está em 71 anos.
- A economia de livre mercado, base do capitalismo, foi introduzida em 1776 por Adam Smith, um economista escocês que escreveu um livro chamado The Wealth of Nations.
- O capitalismo é impulsionado pela lei da oferta e demanda.
- O capitalismo proporcionou que as pessoas tivessem mais liberdade para escolher sua carreira.
- Em uma economia capitalista, empresas competem por negócios, resultando em preços mais competitivos.
- A tecnologia avança mais rapidamente em um sistema capitalista porquê empresas e pessoas são recompensadas financeiramente por isso.
- No capitalismo, a distribuição de riqueza é muito desigual, apenas uma pequena parcela da população tende a deter a maior parte da riqueza de uma nação.
- Embora discutível em muitos casos, em países capitalistas, as pessoas podem votar e possuem liberdade de expressão.
- Nações capitalistas não são 100% capitalistas devido as regulamentações governamentais que orientam os negócios locais.
- Entre 8 mil gerações de Homo sapiens desde o surgimento de nossa espécie, há aproximadamente 200.000 anos, somente as últimas 4 gerações experimentaram quedas substanciais nas taxas de mortalidade.
- O número de mortos devido a fome historicamente era alto em países socialistas como a antiga União Soviética, China, Camboja, Etiópia e Coréia do Norte. Segundo o último dado de 2016, a proporção de pessoas que sofrem de desnutrição em todo o mundo reduziu para 11%, graças ao colapso dos sistemas socialistas em todo o mundo.
Conclusões
Embora sejam indiscutíveis os avanços oriundos do capitalismo, tais como a redução da fome no mundo e maior expectativa de vida dos humanos, muitas formas de consumo precisam serem repensadas.
O constante aumento de demanda por energia e consumo estão sobrecarregando os recursos planetários; combinado ao aquecimento global, desenham um cenário preocupante para as próximas gerações.
O capitalismo não é o problema, como nos dizem os anticapitalistas. Na verdade, o capitalismo resolveu com muito sucesso muitos dos mais sérios problemas da humanidade nos últimos dois séculos.
O maior problema que segue hoje está na educação de consumo e descarte de itens inorgânicos / e ou recicláveis, causando uma maior poluição ambiental, exemplo disso é o plástico que poluem os mares e rios devido ao descarte e reuso ineficiente do material.
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Ainda na esfera de educação, é muito errada a ideia de consumo desenfreado desta sociedade atual. A mídia vende a ideia de precisar te o carro do ano, roupas da coleção e por aí vai.
No quesito sustentabilidade, é preciso ser feito muito avanço tecnológico e incentivo subsidiando produtores locais e meios inteligentes de produção e inovação no segmento.
Pensando nas futuras gerações, os consórcios mundiais em defesa do clima precisará agir mais rapidamente, do que tem agido. As nações precisam ter isso como prioridade, é algo para ser feito ontem. Como ônus, caso permaneçamos nessa letargia, muitas vidas serão perdidas, e muitos desastres econômicos serão produzidos.
Meios de produção eficiente de energia livres de CO2 existem. Tecnologias solares, eólicas e inovadoras estão cada vez mais eficientes. O que falta mesmo é o interesse político em investimentos no setor.
O modelo de capitalismo precisa sim repensado, precisa ser mais eficiente e sustentável, mas não é ele que está destruindo o mundo, quem está o fazendo, são as pessoas, com seus hábitos e desperdícios.
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