15 personagens femininas que não dependeram de homem para brilhar

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Olá solteiras e solteiros! Hoje é Dia da Mulher e como ainda estamos no ritmo do questionamento sobre sexismo em Hollywood, assunto totalmente em alta no Oscar que aconteceu semana passada, nós do Guia resolvemos homenagear as personagens femininas, solteiras ou não, que são independentes, donas de si e não precisaram de homem para brilhar nas telonas (e nas telinhas também).

1. Princesa Mérida (do filme Valente, da Disney + Pixar)

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Com cabelos encaracolados e personalidade rebelde, a Mérida é uma princesa da Disney criada em conjunto com Pixar que, apesar de toda a pressão da família para que se case, não deseja isso e resolve lutar contra as imposições da sociedade (inclusive sobre as vestimentas que deve usar). Divertido e cheio de aventuras, Valente é o tipo de filme que ensina as meninas que elas não precisam de um príncipe para serem “salvas”, que são capazes de fazer as coisas por si próprias e que podem ser quem elas querem ser.

2. Mulan (Disney)

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Uma animação de 1998, Mulan mostra a vida de uma moça chinesa que resolve salvar a vida de seu pai ao ingressar no exército do imperador em seu lugar, porém disfarçada de homem (pois não aceitavam mulheres no exército).

3. Joana D’Arc

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Falando em mulher vestida de homem para poder lutar por um ideal, temos aqui Joana D’Arc, uma personagem que realmente existiu. Durante a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), Joana comandou tropas do exército francês contra a Inglaterra, cujas vitórias despertaram inveja em outros líderes militares da França. Considerada um mártir de seu país, em 1920 ela foi canonizada pelo papa Bento XV. Quer conhecer a Joana D’Arc nas telonas? Recomendamos dois filmes de 1999, um dirigido por Christian Duguay e, o outro, por Luc Besson, com Mila Jojovich no papel principal.

4. Xena – A Princesa Guerreira

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Não precisa ter mais de 30 anos pra ter ouvido falar de Xena, né? A personagem foi inicialmente criada para a série de TV americana Hercules: The Legendary Journeys; o negócio deu tão certo que, depois, ela ganhou sua própria série. Xena ainda é considerada uma grande responsável pela mudança nos gêneros de ação e aventura, abrindo uma nova fase de mulheres nesses papéis. Atualmente, ela é apontada, com razão, como um ícone feminista da televisão mundial.

5. Jessica Jones (Marvel)

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A Jessica Jones é uma personagem traumatizada pelos abusos do vilão Kilgrave (o Homem-Púrpura dos quadrinhos), que utilizava de seus poderes para controlar a personagem. Com um plot feminista, Jessica Jones decide sozinha enfrentar seus maiores medos e parar seu abusador.

6. Furiosa (do novo Mad Max, filme participante do Oscar 2016 e ganhador em 6 categorias)

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Muita gente se revoltou que o novo filme do Mad Max não era exatamente sobre o Max. Mas a verdade é que Charlize Theron (Furiosa) roubou completamente o filme para ela, com cenas incríveis e demonstrações de superação por parte da personagem. E a personagem ficou tão poderosa que o Max, bem… ficou em vigésimo segundo plano.

7. Carol (do filme Carol, participante do Oscar 2016 e indicado em 6 categorias)

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Outra personagem independente que captou os holofotes pra si nesses últimos meses foi Carol, protagonista do filme de mesmo nome do diretor Todd Haynes. Carol, vivida pela rainha do mundo Cate Blanchett, é uma mulher sofisticada e muito da phyna que não apenas não precisa de homem pra brilhar, como resplandece ao lado de uma outra mulher: a jovem vendedora Therese (Rooney Mara), por quem se apaixona na trama. Personagem de fibra, sim, senhor, principalmente quando consideramos o ano em que se passa a história: 1950, uma época completamente dominada pelo patriarcalismo e submissão feminina.

8. Rey (Star Wars)

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TAAAM-TAAAM-TAM-TAM-TAM-TAAAM-TAM (leia como se fosse a música-tema de Star Wars).
Depois de 6 episódios assistindo Luke & sua turma combatendo o lado negro da Força, eis que Star Wars nos presenteia, em seu sétimo episódio lançado em 2015, com uma protagonista feminina forte. Não que a Leia não seja um exemplo de personagem forte, mas, HELLOOOO, a Rey (Daisy Ridley) domina o filme inteiro, tem um supercarisma, aprendeu a lutar e pilotar por conta própria, não teve ninguém pra pegar na sua mão pra atravessar a rua e é a nova jedi da franquia. Sem mimimi de spoiler, porque na altura do campeonato até a sua avó deve saber disso.

9. Katniss (Jogos Vorazes)

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Tida como símbolo de uma revolução, Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) é uma personagem que, apesar de envolta em um triângulo amoroso, não hesita em fazer o que ela acha que é certo para o seu povo, mesmo que os homens do filme discordem dela às vezes.

10. Maggie (Menina de Ouro)

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Tendo que enfrentar o machismo envolvido no mundo do boxe, Maggie (Hilary Swank) tenta convencer um treinador a treiná-la. Com poucas coisas na vida, mas muita determinação, ela sobe em direção ao estrelato com ajuda do treinador, mas por mérito próprio.

11. Thelma & Louise

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Clássico do cinema em dose dupla! Louise Sawyer (Susan Sarandon) é uma garçonete quarentona e Thelma (Geena Davis) é uma jovem dona-de-casa que, cansadas da vida monótona que levam, resolvem deixar tudo para trás e pegar a estrada. Um road movie de ode ao feminismo e à liberdade: duas amigas rompendo as fronteiras impostas pela sociedade para fazerem o que bem entendem.

12. A Noiva (Kill Bill)

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Apesar da vingança d’A Noiva/Beatrix Kiddo ser por causa de um homem que destruiu sua vida, ela brilha ao resolver se empoderar ao invés de ficar chorando pitangas. Aprende artes marciais, a manejar uma espada como ninguém e resolve tentar deixar as coisas quites.

13. Princesa Anne (A Princesa e o Plebeu, 1953)

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Em um filme de 1953 é incrível pensar que seria retratada uma personagem com personalidade tão forte ao mesmo tempo em que é inocente. A princesa Anne (Audrey Hepburn) até se deixa encantar por um plebeu que a ajuda, mas é ela quem toma as rédeas da sua vida e enfrenta a fúria da família real ao resolver largar tudo para se aventurar no mundo.

14. Peggy Olson (da série Mad Men)

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Peggy começa bastante submissa no início, mas ao passar das temporadas vemos a personagem evoluir como ninguém mais na série: sem precisar “dormir” com nenhum chefe ou homem poderoso, ela consegue crescer na carreira a ponto de se tornar Diretora de Criação em uma época e um mercado extremamente machista.

15. Todas as personagens da Tatiana Maslany (da série Orphan Black)

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Monamú, se você sequer ouviu falar de Orphan Black, merece ficar de castigo. A série, que já está chegando à sua quarta temporada neste ano, segue os passos de Sarah Manning, uma mulher que resolve viver a identidade de uma suicida extremamente parecida com ela. Aos poucos, Sarah descobre estar no meio de uma conspiração: a falecida não somente era uma clone sua, como existem outras cópias vivendo por aí sem saber uma das outras, alvos de corporações perigosas. Cada clone é interpretada magistralmente pela Tatiana Maslany e ganha sua própria trama ao longo dos episódios.


E aí, concorda com as personagens escolhidas? Tem mais alguma sugestão de personagem? Quem você acha que merecia estar nessa lista? Deixe nos comentários! 🙂

Esse foi um artigo colaborativo com a nossa amiga Manu, dona do Vem Aqui Rapidão, que sempre comenta de filmes e de feminismo no blog dela. Ela também já participou do Guia em outros artigos, como por exemplo esse outro também sobre o Dia da Mulher. Valeu, Manu!

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