Você pode até negar, mas quase todo mundo já sentiu uma atração por alguém fora de um relacionamento formal, seja estando com a namorada ou não. O alvo de desejo pode ser desde as celebridades das novelas e dos filmes até alguém da vizinhança que sempre está com o corpo em forma física atraente.
O início de um grande amor
Não importa se são amantes, namorados, noivos, casados ou só ficantes. Começos dos romances são experiências únicas, nas quais a gente parece perder os sentidos e ignora todas as pessoas ao redor, como se existisse apenas a alma gêmea na visão, mente ou no coração.
Este sentimento de não ter olhos para nenhuma outra pessoa é algo que a sociedade ocidental conseguiu embutir aos poucos nas cabeças dos seres-humanos, com meios de comunicação e programas de temas amorosos que colocam o amor como se fosse uma utopia mágica de Cinderela.
Certo é que o romantismo literário não deixou de existir na sociedade pós-moderna. Ao contrário, cada vez as pessoas sentem a necessidade de ter uma ou mais companheiras (os) nos casos amorosos para serem bajuladas como a última bolacha do pacote.
Quando a cegueira deixa de existir: Ligando o sinal de alerta
Bares, baladas, almoço de domingo, festas dos familiares, compromissos com amigas ou amigos, enfim, quase ninguém liga para estas coisas quando está no começo da relação amorosa, se entregando de corpo, alma e pensamento a outro alguém.
Mas, cedo ou tarde, esta lua de mel sentimental acaba e você volta a enxergar as coisas que existem ao seu redor. Quantos casais há por aí que começaram como almas-gêmeas, sempre grudados, e, hoje em dia, não ficam juntos ao menos no final de semana para um café da manhã colonial romântico?
Com o fim da prisão sentimental você volta a virar sua cabeça na rua ou no shopping para admirar as paisagens do sexo oposto, ir aos encontros com amizades, achar graça dos botecos da vida e sentir as maravilhas da solteirice novamente.
Até aí tudo bem, porque o seu instinto ainda mantém um sentimento fiel, embora você esteja mais livre para sentir ou pensar.
O problema real acontece quando você acessa o elevador do condomínio para ir até o seu apartamento, dá uma olhada de lado e percebe que a nova pessoa da vizinhança é de parar o trânsito, sentindo um excesso de vontade de se esfregar sem preocupação com moralidade ou respeitos matrimoniais.
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Pensar em outra pessoa é trair em pensamento?
Como assim? Até ontem você pensava que estava tudo bem na sua união estabilizada sentimentalmente? Hoje já tem libido pela pessoa no elevador?
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Será que a maluquice está chegando na sua cabeça? Pode ser pecado? É hora de chamar o padre Marcelo Rossi ou qualquer pastor para tirar o demônio dos pensamentos? A pomba gira descontrola você?
É um pouco chato a gente sentir tesão por alguém mesmo sem perder todo o amor que se sente pelo (a) companheiro (a). Sério, a gente fica super mal, como uma vítima da síndrome de borderline incompreendida pela sociedade.
Aí surgem colegas da onça para aumentar a insegurança, dizendo que você nunca amou e que o relacionamento não é a mesma coisa como no início. Nestas horas até os horóscopos podem servir para as previsões serem ainda mais apocalípticas.
É imoral ou são coisas da vida?
Não tem jeito, a atração sexual é algo de instinto e ninguém está livre de sentir tesão por uma pessoa fora da relação. Anormal é quando você para de ter amor e respeito verdadeiro pela pessoa do relacionamento formal.
O fato é que quando a gente ama pode até possuir vontades quase incontroláveis em certos momentos, mas jamais trocaríamos o beijo da celebridade na capa das revistas pelo abraço sincero do legítimo amor.
Se você já assistiu o episódio da série “Eu, a patroa e as crianças”, no qual Michael e Jay Kyle viajam com a família ao Hawai, consegue compreender esta ideia de atração x amor.
Na história, ambos se sentem atraídos por pessoas muito atraentes ao ponto até de imaginarem coisas indecentes, mas no final o casal volta para o quarto do hotel com os laços matrimoniais reforçados. Assista na gravação abaixo: