Guia dos Solteiros pergunta: o casamento está em extinção?

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Entenda porque o número de pessoas solteiras está em crescimento e o casamento está cada vez menos em seus planos…

Guia dos Solteiros pergunta: o casamento está em extinção? 1
Adaptado de matéria sobre o Guia dos Solteiros publicada na revista Weekend

Um fato importante e que todos nós podemos perceber hoje em dia, é que cada vez menos as pessoas tem pressa em se casar. Independência financeira, não ter que dar satisfação da sua vida, liberdade emocional, entre outros, são fatores que alguns de nossos leitores relatam como as principais vantagens de estar solteiro e morar sozinho. Com o advento das redes sociais, muitas pessoas acabaram preenchendo essa lacuna do convívio social sem ter de sair de casa. Se isso é benéfico à nossa sociedade como um todo, só o tempo dirá. Vamos falar aqui então, um pouco mais sobre essa mudança comportamental em nossa sociedade.

Por que as pessoas não têm mais o casamento como objetivo?

Existem casos e casos. Há pessoas que moram sozinhas porque querem paz, saem com os amigos e depois voltam para casa sem ter de se explicar para ninguém, e se isolam para descansar. Há o outro extremo, de pessoas que moram sozinhas para “farrear” com os amigos em casa todo final de semana, sem ninguém reclamar do volume ou de horários. O modelo de vida da sociedade atual faz com que algumas pessoas vivam uma “eterna adolescência” e o fato de morarem sozinhas acaba prolongando esse comportamento.

Mesmo entre casais de namorados, há uma busca de espaço. Hoje é comum que casais de namorados passem o fim de semana juntos, mas durante a semana cada um volte para seu espaço. Muitos deles acham esse modelo muito mais saudável que um casamento, onde a pessoa tem de “aturar” a outra 24 horas por dia, 365 dias do ano. Assim, o casamento acaba sendo totalmente deixado de lado.

Mudanças na economia da sociedade

Nossa sociedade tornou comum que as pessoas deixem para se casar com a carreira já estabelecida. No modelo anterior, as pessoas se casavam e construíam sua vida juntas. Hoje em dia, como os casamentos têm durado cada vez menos, as pessoas preferem se estabilizar primeiro, pensar na carreira e só depois pensar em casamento. Algumas inclusive nem pensam em se casar, o que acaba aumentando o número de pessoas solteiras.

Tom Jobim dizia que “é impossível ser feliz sozinho”. Embora concordemos em parte com ele (tanto eu quanto minha sócia temos nossos respectivos namoros), é necessário ser feliz sozinho antes de depositar todo o peso da sua felicidade na outra pessoa. E também não é o que nossos leitores tem nos apontado. Muitos deles se orgulham de estarem sozinhos e acreditam que nada vale a liberdade que conquistaram tanto financeira quanto sentimental. Inclusive algumas pessoas tem total aversão a compromisso e não querem lidar nem com um simples namoro. Virou uma questão de opção.

Mudanças comportamentais na sociedade

Outro fator que tem influenciado também na redução, ou pelo menos adiamento dos casamentos, é que antigamente não havia a liberdade que se tem hoje. No passado era um absurdo um casal dormir sob o mesmo teto sem ser casado, tanto por questões morais como religiosas. Hoje, muitas famílias não ligam do namorado(a) dormir na casa da família, há muito mais liberdade nesse sentido. Antigamente, muitas pessoas apressavam o casamento até para poder “sair das asas” da família e ter seu espaço, poder dormir com o namorado(a), viajar, etc. Hoje em dia, mesmo as famílias apoiam que o casal só se case quando já estiverem estabilizados financeiramente. Com isso, o casamento acaba ficando para muito depois, ou em alguns casos, as pessoas nem enxergam a necessidade dele.


E vocês leitores e leitoras? Como encaram essa situação? Acham mesmo que o casamento está em extinção?

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3 comentários

  1. Penso que casar e ter filhos não deve ser um plano de vida, um objetivo pelo qual devemos nos esforçar para atingir. Mas sim, que o casamento (e os filhos) deva ser uma consequência do amor entre duas pessoas. Não algo que buscamos ou fugimos, mas algo que acontece (ou não) naturalmente.

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